terça-feira, 18 de setembro de 2012

Supersonic no vinil, parte 2

Rara coletânea (vulgo "pau-de-sebo") da Odeon (de novo!). "A Juventude", de 1970. Vários artistas de iê-iê-iê. Ouvi dizer que o disco é procurado por conta da presença de uma faixa do Módulo 1000 ("Gloriosa", também gravada por Erasmo Carlos e presente em seu disco do mesmo ano). Pra nós, vale a gloriosa Ssonic na foto da capa.

Esta primeira foto pesquei do Ebay. O disco está à venda por mais de 100 dólares. As fotos seguintes eu mesmo tirei do disco, cuja capa infelizmente está coberta com fita crepe nas bordas.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Supersonic no vinil

Os Fevers tocando sob pseudônimo (Peter - óbvia alusão ao guitarrista solo Pedrinho da Luz). O lp é de 1969 e traz versões instrumentais para sucessos contemporâneos, procedimento comum na época.









domingo, 17 de julho de 2011

Trio parada dura


Duas primas pobres e uma rica. A foto em questão foi tirada pelo primeiro proprietário da Supersonic do meio, que usei por uns anos e revendi no ano passado.

domingo, 10 de outubro de 2010

"Presente de ídolo"

Vai um violão aí?
Anúncio publicado na revista InTerValo número 337, 1969




quinta-feira, 29 de abril de 2010

Trapalhões e Giannini?

O vídeo abaixo é clássico por duas razões:

1) Didi solta um belo palavrão. A versão exibida foi obviamente editada.
2) A "cigarra" Zacarias leva uma GIANNINI APOLO a tiracolo : D

sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mostre a sua Supersonic que eu mostro a minha...


É a vez do Bodão mostrar a sua ssonic. Já ouvi mais de um dizer que é a mais bacana de todos os tempos. Com a palavra,Carlos "Bodão" Campos.

"Em 1980, aos 17 anos, eu tocava em uma banda, em plena efervescência do rock. Aqui em São Paulo existia o teatro Lira Paulistana na rua Teodoro Sampaio, onde aconteciam espetáculos de novas bandas de rock (como os Titãs do Iê Iê) e também o que era a chamada Vaguarda Paulistana com shows do Grupo Rumo, Premeditando o Breque, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia, Lingua de Trapo, e afins.
Em 1981 toquei no Lira no horário da meia-noite, destinado a bandas mais novas e mais desconhecidas ainda. No ano seguinte, a convite do Gordo, tocamos duas noites no horário "nobre" das 21:00h numa sexta e no sábado.
A vida era assim: do Lira Paulistana para o Carbono 14 e depois Madame Satã ... Bar Bartollo ...
Certa feita fomos assistir a uma nova banda chamada "Ultraje a Rigor" ... alguém falou que era legal. Fomos nós para o Lira Paulistana assistir. Todos ficaram bem entusiasmadas após o show. Fomos conversar com os caras, que como ilustres desconhecidos, acabaram ficando amigos nossos, o Roger e o baixista da época, o Maurício. Uma troca de idéias, eles foram ver nossos shows, fomos em outros e só. Depois naturalmente perdemos contato. Mas o que me chamou muito a atenção naquele show foi o guitarrista Edgar Scandurra (sim, ele era do Ultraje antes de ir para o Ira!) e sua guitarra. Uma combinação incrível. Foi espetacular, fiquei vidrado no som que ele tirava. Sai do show com aquela guitarra na cabeça.
Tempos depois, em 1982 estava eu a procura de um amplificador para trocar o meu Giannini Bag01 (o "baguinho") que já não aguentava mais, tinha um som muito fraco. Achei no jornal "Primeira Mão" a oferta de um cara que fazia amplificadores em casa, cópia de um projeto Ampeg transistorizado. Fui até a casa dele, o nome dele era Nenê, cujo amplificador era chamado de Nenis. Tempos depois ele acabou industrializando o amplificador e acabou vendendo em lojas como Leimar. Nas idas e vindas a sua casa para ver e conversar sobre o ampli que acabei comprando, um dia vi jogado num quarto de bagunças na sua casa-oficina uma guitarrinha jogada no canto, maltrada que dava dó. Gelei. Era uma Supersonic. A imagem do Edgard Scandurra veio a mente. Na hora perguntei se le não queria vender a guitarra. Ele disse que era de um amigo e acabou me emprestando por uns dias. Insisti muito para ele falar com o amigo e autorizar a venda. Acabei comprando a guitarra por um preço bem barato, algo como uns cinquenta reais hoje.
Na época eu tocava com uma guitarra feita pelo luthier Vitório Quintilho. Era uma Snake daquelas semi-acústicas com um braço feito por ele e ferragens e captadores Gibson. Logo que comprei a Supersonic levei para o "Seu" Vitório dar uma olhada. Ele pegou a guitarra, olhou por um tempo, observou os detalhes e disse que na época em que foi fabricada, ele trabalhava na Gianinni, e que possivelmente tinha colocado a mão nela! Datou o instrumento de 1965. Ele disse que a guitarra precisava de um tensor regulável, ele queria coloca-lo. A Supersonic originalmente vinha sem regulagem de tensor, tinha uma canaleta de metal apenas. O "Seu" Vitório colocou o tensor regulável fazendo um corte na parte de trás do braço, fez uma regulagem geral e pronto! Lá estava eu com minha Supersonic! Guitarra fantástica, de cara me apaixonei. Depois de um tempo resolvi mudar algumas coisas. Mudei a cor de vinho para preta. Um cara de funilaria pintou. Depois troquei o escudo para preto. Em seguida coloquei tarrachas Shaller e ... ai ai ai, fiz uma coisa de que me arrependo tremendamente. Na época (os anos 80) a sensação era usar alavancas "Floyd Rose", que eram muito caras. Então arrumei uma alavanca "Kahler" modelo "Flyer". Não sei porque, mas mandei em outro luthier que não me lembro o nome para colocar a alavanca. Foi feito um buraco. Lá estava eu com uma Supersonic 1965 com uma alavanca Kahler ... bizarro!
Usei a guitarra assim por muito tempo. Não tocava mais em bandas. Me tornei engenheiro de som para um estúdio de trilhas e "jingles" para publicidade. Vez ou outra usava a guitarra para gravar algumas coisas como trilha para comercial da Panasonic, tênis "All Star", comercial de linhas aéreas e coisas assim. Todas as trilhas que gravei guitarras foram feitas com a Supersonic. Isto foi de 1985 até 1995, quando então, depois de 1995, mudei de carreira.
Em 2002, resolvi mexer na guitarra e fazer uma reforma profunda. Não aguentava mais ver aquela alavanca que ainda por cima era dourada em uma guitarra com uma personalidade completamente diferente. Pedi ajuda ao luthier Ivan Freitas que abraçou a idéia de trasformar a guitarra e mudar sua aparência para algo se não como a original, mas algo que revelasse o espírito da época. A primeira coisa foi arrancar a alvanca e enxertar madeira. Depois foi colada uma folha de maple para posterior pintura em "sunburst". O corpo é feito de peça única de mogno, pude verificar antes da pintura. Escudo em "tortoise" e botões novos do tipo que vem nos baixos Fender Jazz Bass. Parte elétrica nova, mas os captadores originais foram preservados. Originalmente eram acomodados em uma capa com extremidades triangulares. O Ivan cuidadosamente acomodou em capas padrão "Fender" cor creme. A chave de seleção dos captadores é uma original da "Fender" "Jaguar". Foram trocados os pinos da correia, a placa de fixação do braço e a ponte também. Depois o Ivan fez um trabalho incrível no braço. Arrancou os trastes e colocou novos. O braço é feito em madeira chamada goiabinha e o espelho em jacarandá. Foi instalado um "nut" de osso.
O trabalho ficou muito bem feito. E para dar um toque final, nosso amigo Yuji do extinto forum "Guitar Bizarre" arrumou uma placa Giannini com o "design" original para colocar no "headstock".
A guitarra continua sendo uma paixão. Não é perfeita, o que torna sua personalidade ainda mais marcante.
Hoje uso a guitarra nos meus projetos pessoais, minha banda de rock comédia intitulada Ditadura do Defeito.
Abraços Supersonicos! Supersonic sempre!"

Mais fotos aqui!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mais RC + Supersonic

Rá! Prova filmada. Eis RC tocando uma ssonic na tv portuguesa, com seu conjunto RC3 (Bruno Paschoal no baixo- também um Giannini- e Dedé na bateria).

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

E por falar em Roberto...




José Provetti, conhecido como "Gato"(1941-1996), era um dos melhores guitarristas de rock (ou como chamavam na época, "iê-iê-iê") dos anos 60, desde pouco antes do estouro da jovem guarda (onde fez fama nos Jet Black´s, uma das melhores bandas instrumentais da década) até o auge do movimento/momento e início dos anos 70, tocando no RC, banda de apoio do "Brasa".
Mestre Sérgio Haussmann, grande colecionador e conoisseur de rock instrumental e editor da saudosa Instrumental Newsletter já mencionou que a Supersonic fez parte da história dos Jet Black´s nas mãos de Gato. A foto acima (retirada do mesmo fascículo da foto de RC no post anterior) confirma o que Mr.Haussmann disse. Ao fundo vemos Gato empunhando a SSonic. A cor do instrumento sugere que este possa ser o mesmo que RC toca em foto anteriormente publicada. Até hoje só vi fotos de Ssonics com essa cor vermelha/vinho em fotos de pouca definição (como a presente) ou em preto e branco. Se alguém tiver detalhes, pistas, histórias, etc: contate-nos!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Não é Supersonic, maaas...

... é a sua prima rica. Na foto vemos Roberto Carlos nos tempos da jovem guarda (e em cores) com uma Fender Jazzmaster a tiracolo. Foto escaneada do fascículo dedicado a Roberto e Erasmo na primeira edição da "História da música popular brasileira" da Editora Abril (1970-1).